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Alphonse Mucha: o legado da Art Nouveau chega ao CCBB do Rio

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Confira os protocolos de segurança. Imagens: Ramon Ribeiro

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, mais conhecido como CCBB, e que já havia retomado suas atividades seguindo os protocolos de segurança contra o novo coronavírus (Covid-19), recebeu nesta semana a sua primeira exposição com presença de público, após seis meses com as portas fechadas.

A exposição Alphonse Mucha: o legado da Art Nouveau, traz ao Rio a maior coletânea do artista tcheco já exibida no Brasil. Com um acervo que reúnce 100 obras cedidas pela Fundação Mucha, a mostra homenageia o ícone máximo do movimento artístico do fim do século XIX.

Com entrada gratuita, o público pode conhecer a exposição todos os dias, exceto às terças, de 9h às 17h, até o dia 29 de fevereiro de 2021. Para evitar aglomeração, é necessário agendar previamente sua visita no site Eventim.

Sob a curadoria de Tomoko Sato e Ania Rodriguez, a mostra está dividida em quatro ambientes, destacando diferentes momentos e temas abordados pelo artista. O primeiro deles, Mulheres: Ícones & Musas, traz o ponto alto da trajetória de Mucha. Cartazes dos inesquecíveis espetáculos da atriz Sarah Bernhardt (imagem) no Teatro Renaissance, anúncios
de marcas de cerveja, cigarros, lançaperfumes, e outros artigos, como caixas de biscoito e embalagens de perfume fazem parte dessa seção.

“Em conjunto com a grande obra, Mucha deixou um legado marcado por seu estilo, conhecido como 'le style Mucha', que se caracteriza pela imagem de belas mulheres em poses elegantes, dispostas em composições harmoniosas com flores e outros motivos decorativos que remetem à natureza”, conta a curadora da exposição, Tomoko Sato.

“Esses recursos se tornaram elementos-chave do estilo Art Nouveau, reaparecendo na década de 1960 e inspirando novas gerações de artistas em todo o mundo - de designers gráficos ‘psicodélicos’ dos anos 60 a artistas japoneses de mangá da década de 1970 em diante”, completa.

Confira os protocolos de segurança. Foto: Divulgação

Alphonse Mucha

Nascido em Ivančice, atual República Tcheca, Alphonse Mucha (1860-1939) foi pioneiro na arte publicitária. Consagrou na Paris da Belle Époque um estilomarcado pela sutileza e pelo perfeccionismo que se tornaria símbolo da era de ouro da cultura francesa.

Mesmo após 80 anos de sua morte, influencia artistas no mundo todo e mantém seu legado vivo em ilustrações contemporâneas, como as observadas no universo dos HQs e dos Mangás.

Protocolos de segurança

De acordo com Sueli Voltarelli, gerente geral do CCBB RJ, essa exposição é a primeira que o CCBB está abrindo depois de seis meses fechado, e seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.

Na entrada, o visitante tem a temperatura aferida, totem de álcool em gel disponível, e o uso da máscara é obrigatório durante toda a permanência no espaço. Há marcações no piso para orientar o distanciamento de dois metros entre os visitantes, e a permanência no CCBB é de até uma hora e meia a partir do horário de agendamento que consta no ingresso.

A bilheteria física não está funcionando, e o ingresso é valido para o dia e horário agendado, com tolerância máxima de atraso de meia hora. A entrada deve ser realizada pela Avenida Presidente Vargas e a saída pela Rua Primeiro de Março.

Os bebedouros estão lacrados, e a orientação é que o visitante leve sua própria garrafinha de água. As águas e tomadas estão desativadas, e não é permitido sentar-se no chão.

O Centro Cultural Banco do Brasil fica localizado na Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro – RJ.

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